Dezessete por cento: essa é a porcentagem de mulheres dentre inventores listados em pedidos de patente internacionais publicados em 2022, segundo dados recentemente divulgados pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Se por um lado ainda é um número aquém do desejado, por outro há que se destacar a melhora gradual que vem se verificando ano após ano nos indicadores de diversidade na inovação: em 2008, mulheres representavam somente 10,6% dos inventores em pedidos de patente.
De lá para cá, também houve um aumento na proporção de pedidos de patente que nomeiam ao menos uma mulher como inventor (de 20,6% em 2008 para 34,7% em 2022), e uma redução na porcentagem de pedidos de patente que nomeiam ao menos um homem (de 97,6% em 2008 para 95,8% em 2022).
A trajetória ascendente nos números é um sinal de progresso, mas por que a representação feminina é maior em setores como biotecnologia (30,2%), química alimentar (30,1%) e farmacêutico (29,1%), enquanto setores como engenharia civil (10,1%) e telecomunicações (13,1%) ficam para trás? Uma análise mais profunda revela barreiras culturais e educacionais, além de disparidades na oferta de oportunidades e mentorias para mulheres nesses campos.
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