Corruption Perceptions Index 2019

March 23, 2020

Corruption Perceptions Index ou simplesmente CPI é um índice criado por uma organização não governamental denominada Transparência Internacional (www.transparency.org), que, dentre outras finalidades, se propôs a monitorar o progresso dos países no combate à corrupção em todo o mundo.

Trata-se de um trabalho sério e sem precedentes, que levou a algumas multinacionais a utilizar esse índice na classificação de risco de terceiros, sejam fornecedores ou clientes e até mesmo, de suas próprias afiliadas, de acordo com o país em que estejam situadas.

Abaixo, pode ser encontrado o ranking dos 10 primeiros colocados:

Nova Zelândia, Dinamarca e Finlândia são países que tradicionalmente se revezam nas primeiras posições desse ranking.

Talvez a maior surpresa seja a Suíça… até alguns anos prevalecia uma lei de sigilo bancário tão severo que equiparava a Suíça a um cofre forte para dinheiro de qualquer natureza, inclusive, ilícita. São notórias as estórias de que se alguém quisesse esconder dinheiro, iria depositá-lo em um banco suíço. Somente em 2017, a Suíça pôs fim a esse sigilo bancário diante da pressão internacional e de pedidos de autoridades policiais estrangeiras, para as quais, até então, eram negadas ou dificultadas quaisquer informações. Entretanto, como o índice – CPI – mede corrupção, tal detalhe não era considerado. Todavia, percorrer a Suíça atualmente é receber uma lição de como administrar um país. Alguns exemplos: lixo tem código de barra e é separado e pesado quando do seu recolhimento; refugiados tem assentamentos próprios em cidades menores, organizados em casas pequenas, mas dignas e curiosamente com uma bandeirinha do seu país para identificar a sua origem em frente a sua casa; os trams (semelhantes ao VLT do Rio) são um exemplo de mobilidade urbana que funcionam muito bem em grandes cidades como Zurique, Berna e Genebra, por exemplo; não há necessidade de uso de dinheiro, já que o cartão de crédito/débito e atualmente as transações eletrônicas por celular já são uma constante, inclusive para pequenas despesas, etc…

E o Brasil? O Brasil ocupou em 2019 a 106ª posição no ranking com o escore de apenas 35 pontos. No ranking abaixo, vemos a evolução do escore do Brasil nos últimos anos, sendo importante salientar que quanto maior o número de pontos, menos corrupto é supostamente o país:

Aqueles que desejarem se aprofundar sobre o tema, podem visitar o website da Transparência Internacional, acima descrito, ou ainda, fazer o donwload da sua brochura entitulada “Global Corruption Barometer: Latin America and the Caribbean 2019”.

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Trata-se de um trabalho sério e sem precedentes, que levou a algumas multinacionais a utilizar esse índice na classificação de risco de terceiros, sejam fornecedores ou clientes e até mesmo, de suas próprias afiliadas, de acordo com o país em que estejam situadas.

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Nova Zelândia, Dinamarca e Finlândia são países que tradicionalmente se revezam nas primeiras posições desse ranking.

Talvez a maior surpresa seja a Suíça… até alguns anos prevalecia uma lei de sigilo bancário tão severo que equiparava a Suíça a um cofre forte para dinheiro de qualquer natureza, inclusive, ilícita. São notórias as estórias de que se alguém quisesse esconder dinheiro, iria depositá-lo em um banco suíço. Somente em 2017, a Suíça pôs fim a esse sigilo bancário diante da pressão internacional e de pedidos de autoridades policiais estrangeiras, para as quais, até então, eram negadas ou dificultadas quaisquer informações. Entretanto, como o índice – CPI – mede corrupção, tal detalhe não era considerado. Todavia, percorrer a Suíça atualmente é receber uma lição de como administrar um país. Alguns exemplos: lixo tem código de barra e é separado e pesado quando do seu recolhimento; refugiados tem assentamentos próprios em cidades menores, organizados em casas pequenas, mas dignas e curiosamente com uma bandeirinha do seu país para identificar a sua origem em frente a sua casa; os trams (semelhantes ao VLT do Rio) são um exemplo de mobilidade urbana que funcionam muito bem em grandes cidades como Zurique, Berna e Genebra, por exemplo; não há necessidade de uso de dinheiro, já que o cartão de crédito/débito e atualmente as transações eletrônicas por celular já são uma constante, inclusive para pequenas despesas, etc…

E o Brasil? O Brasil ocupou em 2019 a 106ª posição no ranking com o escore de apenas 35 pontos. No ranking abaixo, vemos a evolução do escore do Brasil nos últimos anos, sendo importante salientar que quanto maior o número de pontos, menos corrupto é supostamente o país:

Aqueles que desejarem se aprofundar sobre o tema, podem visitar o website da Transparência Internacional, acima descrito, ou ainda, fazer o donwload da sua brochura entitulada “Global Corruption Barometer: Latin America and the Caribbean 2019”.

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